O crime do Padre Amaro

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“Dous meses depois soube-se em Leiria que estava nomeado outro pároco. Dizia-se que era um homem muito novo, saído apenas do seminário. O seu nome era Amaro Vieira... é um belo rapagão.” Eça de Queiroz, O Crime do Padre Amaro, cap. I, Edição de 1889

Amaro foi nomeado para a Diocese de Leiria, onde chegou em agosto de 1870 para assumir funções. Fico naquela altura hospedado na casa da S. Joaneira, por recomendação do cónego Dias. Apaixona-se por Amélia, filha da S. Joaneira.
Amélia, também apaixonada por Amaro afasta o seu pretendente João Eduardo e dedica toda a sua paixão ao padre Amaro. A relação secreta dos dois decorre tranquilamente até que Amélia engravida do padre Amaro, escândalo que é urgente evitar... a qualquer custo.
Casar Amélia com João Eduardo é a primeira opção, mas, como ninguém sabia do paradeiro dele, a solução passou por esconde-se Amélia na quinta da Ricoça, onde acabou por morrer por complicações durante o parto.
Amaro não assume a paternidade e entrega o filho a uma ama, “tecedeira de anjos”, famosa por não conseguir manter as crianças vivas muito tempo... perante tais acontecimentos o padre Amaro foge Lisboa, numa fuga estratégica e bem conveniente...

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